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terça-feira, 27 de julho de 2010

Barba Azul de Pina Bausch

Aqui vai um trecho da montagem do Barba Azul da grande coreógrafa Pina Bausch:



Tem a peça toda no youtube. É lindíssima! Confiram!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Vingança

Em "A Guardadora de Ganços" o Rei inquere àquela que se passou pela princesa qual seria o castigo ideal para alguém que fizesse tal coisa. A dama, sem perceber ter sido descoberta, responde: "Ela mereceria ser colocada nua dentro de um barril forrado de ferros pontiagudos, e dois cavalos brancos deveriam arrastar este barril pela cidade, até que ela morresse". Rei então aplicou tal castigo a ela.

O Caçador enche de pedras a barriga do Lobo de "Chapeuzinho Vermelho" que cai no rio e, por causa do peso, morre afogado.

A bruxa de "João e Maria" , que desejava cozinhar as crianças no forno, é empurrada para dentro dele e queima até morrer.

Em "Irmão e Irmã" a bruxa é lançada ao fogo para morrer.

A Rainha de "Branca de Neve" estava saindo do casamento da enteada quando acabou tropeçando num par de botas de ferro que estavam aquecidas em brasa. As botas fixaram-se na rainha e obrigaram-na a dançar, e ela dançou e dançou, até finalmente, cair morta.

As irmãs de Cinderella tem os olhos bicados por passarinhos até cegarem.

O Barba Azul é assassinado com espadas pelos irmãos de sua esposa.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Trecho de O Barba Azul

A princípio não viu coisa alguma, porque as janelas se achavam fechadas; momentos depois começou a notar que o assoalho estava todo coberto de sangue coalhado, no qual se espelhavam os corpos de várias mulheres mortas, presas ao longo das paredes (eram todas mulheres que Barba-Azul desposara e que havia estrangulado). Cuidou morrer de susto, e a chave do gabinete que acabava de retirar da fechadura, caiu-lhe da mão. Após haver recobrado um pouco o ânimo, apanhou a chave, fechou a porta e subiu ao quarto para refazer-se; não o conseguia, porém, devido à sua grande perturbação.
Tendo notado que a chave do gabinete estava manchada de sangue, limpou-a duas ou três vezes, mas o sangue não desaparecia; lavou-a, esfregou-a com sabão e pedra-pomes; debalde: o sangue ficava sempre, pois a chave era fada, e não havia meio de limpá-la inteiramente: quando se tirava o sangue de um lado, ele voltava do outro.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Especial Charles Perrault

Para comemorar os mais de "300 anos da morte” do escritor francês Charles Perroult, que tanto contribuiu enriquecendo a literatura infantil mundial, ousadas releituras de alguns de seus mais famosos contos, e também peças inspiradas em outros autores que escreveram para crianças, encontram-se expostas no site do fotógrafo francês Gerard Rancinan.São composições mórbidas e impactantes que mostram figuras queridas como “Cinderela”,A Bela Adormecida”, “O Gato de Botas”, “Chapeuzinho Vermelho” e até mesmo o temível “Barba Azul”, observados por uma ótica distante da suavidade eternizada pelos estúdios Disney.


Esta é uma vingativa versão da história da menina dos sapatinhos de cristal, que é constantemente maltratada pelas irmãs postiças. O corvo desta vez, não está do lado da artista Arielle Dombasle, aqui como Cinderela também de Charles Perrault, mas sim, de uma caveira que remete a inveja e apresenta-se travestida com restos de trapos velhos. Os pássaros elevam o lado negro da história, deixando apenas uma abóbora caída ao lado do “calçado da discórdia” e da doce donzela seminua que se apresenta recoberta sob plásticos funerários.

Nesta cena, Cissé Djibril, jogador de futebol e um dos maiores goleadores da Liga francesa desse esporte, foi clicado pelas lentes de Gerard Rancinan representando “O Gato de Botas”, de Perrault. As pernas, já sem vida que evidenciavam os acessórios de maior visibilidade do personagem felino, agora se limita a ornamentar uma indesejável cadeira de rodas. Caveiras e ratos completam o clima de extinção que pune mais essa cria do lendário escritor francês.
Em seu distante sono mortal, a “Bela Adormecida”, dos irmãos Grimm, simulada aqui pela modelo francesa Estelle Lefébure é contemplada pela caveira de seu eterno Príncipe amado. Que apesar do dolorido passar dos tempos, lhe mantém fidelidade e continua a observá-la por toda a eternidade.

O bailarino, tambérm francês, Emmanuel Tibault dá adeus à inocência e também a vida de Chapeuzinho Vermelho, dos irmãos Grimm. A boneca caída próxima à grade e ao lençol ensangüentado remete a pureza da jovem, e mostra também o tardio rito de passagem, o balé de uma pré-adolescente que fora covardemente ludibriada pelo lendário lobo mau.

O perverso Barba Azul, de Charles Perrault que tinha como passatempo decaptar suas inúmeras esposas, aparece nesta cena na pele de Joey Stars que dispõem sua própria cabeça sobre uma futura fogueira de ossos. Um terrível castigo por suas insanas ações percebidas nos Contos infantis.

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